mar 07

Confira abaixo quatro exemplos de destinos que conseguem aliar uma excelente receptividade de milhares de viajantes com o menor impacto possível na natureza local:

Barbados
Barbados é uma pequena ilha no Caribe com recursos naturais limitados. Por conta disso e por estar sendo afetada pelo aquecimento global e aumento do nível do oceano, há um interesse enorme em proteger o meio ambiente e promover ações sustentáveis para as gerações futuras. Por exemplo, desde a década de 70 a energia solar é utilizada em muitas casas barbadianas e pequenas ou grandes empresas. Além disso, várias ações sustentáveis são pensadas para os grandes eventos do destino, por exemplo o Crop Over, com a utilização de lâmpadas LED, a reutilização e reciclagem de lixo para criar itens de decoração ou partes de fantasias e a utilização de materiais biodegradáveis e plásticos reciclados.
Muitos hotéis também estão engajados com políticas ambientais e conquistaram Green Globe Certifications. O Accra Beach Hotel, na costa sul da ilha, é um deles e ganhou o certificado devido a seus planos de redução de energia, modelos de vasos sanitários que utilizam menos água, plano de gerenciamento da poluição e sistema de gerenciamento de lixo, entre outras medidas, como o envolvimento de uma escola da comunidade em um programa de educação sobre o ambiente marinho.

Mônaco
No principado de Mônaco, a preocupação com o meio-ambiente vem desde o tempo do Príncipe Albert I e suas conhecidas expedições oceanográficas, que buscavam formas de conseguir preservar o ambiente marinho. Para diminuir os impactos ambientais, o governo de Mônaco promove campanhas e projetos para tornar o destino cada vez mais sustentável. Com esse compromisso, em junho de 2006, o príncipe Albert II criou uma fundação que combate as ameaças ao meio-ambiente, chamada Prince Albert II of Monaco Foundation. O príncipe se comprometeu com a redução das emissões de gases poluentes em 50% antes de 2030 em comparação a 1990, em alcançar a neutralidade de carbono até 2050 e dedicar-se na proteção dos oceanos. Além dessas, há muitas outras medidas que visam a preservação e conservação do meio ambiente, que fazem com que Mônaco seja um dos principais países que lutam pela causa sustentável.

Noruega
A Noruega é um país riquíssimo em belezas naturais, que vão desde cachoeiras, montanhas e fiordes até grandiosas geleiras. Por isso, preservar suas paisagens e toda vida existente nelas tem uma importância crucial para o país. Desfrutar da natureza e do ar livre corresponde ao maior passatempo dos noruegueses e isso se reflete na atitude de comprometimento com a preservação e o uso do meio ambiente. Grande parte da Noruega corresponde a áreas de preservação ambiental e parques naturais, mas o instaurado direito de acesso garante que elas continuem sendo acessíveis e visitadas por todos. Muitos locais da Noruega foram honrados com a certificação internacional de destino sustentável, o que mostra o esforço de proporcionar as melhores experiências possíveis para os visitantes, mantendo o impacto do turismo em níveis mínimos. Alguns exemplos de destinos sustentáveis noruegueses são Trysil, Røros, Geilo e as ilhas Svalbard.

Seychelles
O arquipélago de Seychelles, no Oceano Índico, tem cerca de metade de sua área terrestre sob proteção natural e incentiva o turismo sustentável. Há uma enorme biodiversidade de fauna e flora no destino, inclusive com muitas espécies endêmicas, e ele se orgulha de suas práticas de conservação e preservação da natureza, que resultaram em um alto grau de proteção ao meio ambiente. O país possui dois Patrimônios Mundiais da UNESCO. Um deles é o Atol de Aldabra, um dos mais afastados do arquipélago e onde vivem mais de 150 mil tartarugas gigantes, a maior população do réptil no mundo, além de mais de 400 espécies e subespécies endêmicas. Aldabra é um dos maiores atóis de coral do mundo e, por ser um local tão inacessível, mantém sua natureza e biodiversidade praticamente livre de qualquer intervenção humana. Por causa de seu ecossistema único e intacto, Aldabra é um laboratório natural fantástico para pesquisas científicas e novas descobertas. Por ser extremamente protegido é necessária uma autorização para entrada no atol e atividades turísticas são limitadas.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/releases-ae,turismo-e-sustentabilidade-conheca-quatro-paises-que-levam-o-tema-a-serio,70001675713

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